IMAGEM DA INTERNET |
Na entrada do rio Juba, existia uma
família que possuía uma casa grande com uma longa ponte. Nessa casa ninguém se
atrevia a entrar sem a presença da dona. Até mesmo seus próprios filhos. Certa
vez, Ângelo pediu para sua mãe para ir jogar bola na praia próximo de sua casa.
Logo depois dona Socorro saiu para um velório de uma conhecida e levou as
outras crianças. Quando Ângelo voltou para casa não imaginava que não pudesse
entrar em sua residência. Saiu de dentro da casa correndo de tanta surra que
pegou de vassoura de cacho de açaí. Ficou na casa do vizinho à espera de sua
mãe. Quando dona Socorro saia pedia para seus amigos e parentes já falecidos tomarem
conta de sua casa. E ao retornar dizia em voz alta que já estava de volta. Como
era de costume durante à noite as pessoas se reunirem para conversar, dona
Socorro, depois do jantar, colocou seus cinco filhos menores que moravam com
ela no casco e remou rumo à casa de seus compadres Neco e Rosilda. A conversa
estava tão boa que seus compadres convidaram dona Socorro para passar a noite
com eles em sua residência. Seu Neco disse que iria buscar as redes das
crianças. Levou dois dos filhos de dona Socorro na viagem. Chegando ao local, abriram
a porta e tentaram pegar as redes, porém, começaram a cair tábuas de cima da
cumieira, objetos dos ripões da parede. Amedrontados resolveram voltar e
contaram a dona Socorro que teve que ir ela mesma buscar as redes dos meninos.
Contador da história: E.V.L. – 75 anos.
(Os nomes utilizados na história
são fictícios)
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