quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

A CASA QUE FAZIA VISAGEM

IMAGEM DA INTERNET
Na entrada do rio Juba, existia uma família que possuía uma casa grande com uma longa ponte. Nessa casa ninguém se atrevia a entrar sem a presença da dona. Até mesmo seus próprios filhos. Certa vez, Ângelo pediu para sua mãe para ir jogar bola na praia próximo de sua casa. Logo depois dona Socorro saiu para um velório de uma conhecida e levou as outras crianças. Quando Ângelo voltou para casa não imaginava que não pudesse entrar em sua residência. Saiu de dentro da casa correndo de tanta surra que pegou de vassoura de cacho de açaí. Ficou na casa do vizinho à espera de sua mãe. Quando dona Socorro saia pedia para seus amigos e parentes já falecidos tomarem conta de sua casa. E ao retornar dizia em voz alta que já estava de volta. Como era de costume durante à noite as pessoas se reunirem para conversar, dona Socorro, depois do jantar, colocou seus cinco filhos menores que moravam com ela no casco e remou rumo à casa de seus compadres Neco e Rosilda. A conversa estava tão boa que seus compadres convidaram dona Socorro para passar a noite com eles em sua residência. Seu Neco disse que iria buscar as redes das crianças. Levou dois dos filhos de dona Socorro na viagem. Chegando ao local, abriram a porta e tentaram pegar as redes, porém, começaram a cair tábuas de cima da cumieira, objetos dos ripões da parede. Amedrontados resolveram voltar e contaram a dona Socorro que teve que ir ela mesma buscar as redes dos meninos.

Contador da história: E.V.L. – 75 anos.

(Os nomes utilizados na história são fictícios)

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