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Joaquim era filho de seu Nestor e na ilha em que moravam existia um igarapé. Certo dia Joaquim foi tomar banho nesse igarapé, já passava das 18 horas e sua irmã Mariazinha estava lavando o alguidá que acabara de amassar o açaí para o jantar da família, em um jirau que ficava na ponte que dava acesso ao igarapé. Acontece que Mariazinha estava menstruada, e esse fato atraiu os botos para dentro do igarapé. Em um instante, os botos fizeram o maior alvoroço e Joaquim se transformou. Ficou irreconhecível. Saia correndo de costas pelo terreiro e seu pai, aos gritos, chamou a vizinhança para acudí-lo. Vários homens tentavam segurá-lo, porém quase sem sucesso. O rapaz ficou liso e escorregadio , que nem um boto. Todo tempo queria se jogar para a água do igarapé. E, os botos ficaram todos amontoados na beira do igarapé, como se estivessem esperando-o para levá-los com eles. Dona Tiana lembrou-se da garrafa com água benta que tinha e pediu para que derramassem sobre ele. Graças a Deus, o assombro terminou. Joaquim se libertou, mas encontrava-se
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fraco, devido tamanha força que fizera durante o tempo em que queria se atirar nas águas, atraído pelos botos.
Contador da história: E.V.L - 75 anos.
(Os nomes utilizados na história são fictícios)
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