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IMAGEM DA INTERNET |
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No ano de 1986, na festividade do Espírito
Santo, na localidade de Juba de Baixo, Ana viajou de Cametá para encontrar-se
na festa com seu namorado Júlio. Mas não avisou o rapaz de que iria à festa.
Foi de surpresa, no entanto, quem foi surpreendida foi Ana. Ao chegar ao local
viu que seu namorado já estava acompanhado, por sinal de sua amiga. Resolveu,
então, não entrar no salão da festa e permaneceu no arraial. Curtindo sua
mágoa, ficou observando a peraltice de um moleque que estava jogando pedras nos
botos. O menino não se cansava de mexer com os bichos. De repente, o menino pulou
para a ribanceira e corria de costas pela lama. Parecia descontrolado e as
pessoas começaram a gritar pedindo socorro aos homens que passavam por ali,
pois o menino estava assombrado. Vários homens pularam atrás do moleque para
trazê-lo de volta para o arraial, mas o menino parecia ter uma força fora do
normal que ninguém conseguia segurá-lo. Trançaram essa luta por um bom tempo
até que conseguiram amarrá-lo e entregá-lo à sua família. Na mesma hora, seus
familiares procuraram um curador daquela redondeza chamado Caboquinho para
desfazer a assombração que ele havia sofrido. Desse modo, todos aqueles que
presenciaram o fato, aprenderam a respeitar o boto e a acreditar que esse
animal tem algo de sobrenatural.
Contador da história: E.V.L. – 50 anos.
(Os nomes utilizados na história
são fictícios)
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